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terça-feira, 4 de dezembro de 2007

ATUALIDADES : Renan renuncia à presidência do Senado no meio do julgamento

Em meio à crise que se estende no Senado desde o final de maio, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) renunciou nesta terça-feira à presidência da Casa Legislativa. Ele estava afastado do cargo desde o dia 11 de outubro.

Até ontem à noite, Renan não pensava em renunciar ao cargo para atender aos apelos do Planalto, que defende a sua permanência no comando do Senado até a votação da proposta que prorroga a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) até 2011.

O governo teme que a renúncia de Renan deflagre de imediato a corrida pela sucessão à presidência do Senado, o que poderia rachar a bancada do PMDB e, assim, prejudicar a votação do "imposto do cheque".

No entanto, o peemedebista acredita que, ao se afastar em definitivo da presidência do Senado, poderá conquistar votos a seu favor e garantir seu mandato como senador na Casa Legislativa.

Com a renúncia de Renan, o comando do PMDB vai deflagrar oficialmente a campanha pela sucessão da presidência do Senado. O nome escolhido pelos peemedebistas ainda não foi definido porque os senadores do partido tentam um acordo com as demais legendas para evitar candidaturas avulsas e rejeições.

No entanto, pelos menos três senadores peemedebistas já se lançaram extra-oficialmente na disputa: Garibaldi Alves (RN), José Maranhão (PB) e Edison Lobão (MA).

Processos

Em setembro, o plenário do Senado absolveu Renan no processo em que ele foi acusado de usar recursos da Mendes Júnior para pagar despesas pessoais, como pensão e aluguel da jornalista Mônica Veloso, com quem ele tem uma filha.

Em novembro, o Conselho de Ética aprovou o relatório de João Pedro (PT-AM) que recomendou o arquivamento das denúncias de que Renan teria trabalhado para reverter dívida de R$ 100 milhões da Schincariol junto ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) depois que a cervejaria comprou fábrica de seu irmão, Olavo Calheiros (PMDB-AL), por preço acima do mercado.

Hoje, a Casa vota o processo que recomenda a cassação de Renan por ele ter utilizado laranjas para comprar empresas de comunicação no interior de Alagoas.

O peemedebista ainda é acusado de ter participado de um esquema de desvio de recursos em ministérios controlados pelo PMDB, e de montar um dossiê para chantagear os senadores Demóstenes Torres (DEM-GO) e Marconi Perillo (PSDB-GO). A espionagem teria sido feira pelo assessor especial de Renan, o ex-senador Francisco Escórcio.

FONTE: Folha on line - http://www.uol.com.br/folha/

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